Lembro-me de antes. Julgava-me feliz, completa, auto-suficiente. Vivia, e nada mais, sem espectativas e sem sonhos, sem desejos e nem aspirações, graças ao medo que me limitava. Não tinha grandes planos, viver era mais que o suficiente, mas do que podia esperar. Até aquele dia. E então tudo se tornou mais colorido, mais alegre. Tudo teve mais sentido. E então só viver não bastava, tinha que aproveitar, explorar, descobrir. E o tempo passou a ser um inimigo. Uma vida não era mais suficiente. E me deparei incondicionalmente viciada nessa nova sensação. Viciada, não há outra palavra que expresse melhor. Não consigo viver mais sem isso. não há porque viver sem isso. Voltar a condição de antes já não é o suficiente, já não me contenta. Não depois da descoberta do verdadeiro significado que a vida pode ter.
Há uma passagem de um livro que na verdade eu não curti muito, mas que pode dizer com mais clareza tudo o que eu tentei dizer. Não é falta de inspiração, diria que o que me bloquei no momento é o excesso dela, que faz denovo as palavras conhecidas não bastarem para a discrição:
"...minha vida era uma noite sem lua. Muito escura, mas havia estrelas...Pontos de luz e razão...E depois você atravessou meu céu como um meteoro. De repente, tudo estava em chamas; havia brilho, havia beleza. Quando você se foi, quando o meteoro caiu no horizonte, tudo ficou negro. Nada mudou, mmas meus olhos ficaram cegos pela luz. Não pude mais ver as estrelas. E não havia mais razão para nada."
Há uma passagem de um livro que na verdade eu não curti muito, mas que pode dizer com mais clareza tudo o que eu tentei dizer. Não é falta de inspiração, diria que o que me bloquei no momento é o excesso dela, que faz denovo as palavras conhecidas não bastarem para a discrição:
"...minha vida era uma noite sem lua. Muito escura, mas havia estrelas...Pontos de luz e razão...E depois você atravessou meu céu como um meteoro. De repente, tudo estava em chamas; havia brilho, havia beleza. Quando você se foi, quando o meteoro caiu no horizonte, tudo ficou negro. Nada mudou, mmas meus olhos ficaram cegos pela luz. Não pude mais ver as estrelas. E não havia mais razão para nada."
Stephenie Meyer - Lua Nova