Um dia desses enxerguei

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Nunca fui uma pessoa que procura por alguém, ou que reparava nas pessoas mais que o necessário, mesmo porque ninguém nunca chegou a me chamar a atenção. Nunca fui de acreditar nessa história fantasiosa de amor à primeira vista. Bobagem ao meu ver, invenção de escritores que perdem tempo iludindo pobres criaturas que derretem-se com a ideia da existência de alguém ideal para cada um de nós. Nunca acreditei também nesse amor exagerado promovido por poetas e cineastas. Nem sei se acreditava nesse sentimento para falar a verdade.
Vivia minha vida tranquilamente, no meu canto, sem me destacar mas sem ser alguém que passa totalmente despercebida pela vida. Só seguia minha rotina, sem grandes mudanças. Até aquele dia. Ele veio até o meu encontro, nada de demais, para conversar como fazíamos às vezes. Mas aquele dia pude vê-lo de verdade. Já não era o mesmo garoto que conheci antes. Era mais alto que eu agora.Os ombros eram mais largos e já não tinha mais o corpo magro e fino de criança. Os cabelos negros já não eram desgrenhados, só de olhar podia-se notar o quão macios eram. Os olhos azuis estavam mais brilhantes e revelavam a doçura de sua alma. As palavras pronunciadas pela sua boca já não eram mais bobagens imaturas. E aquele dia eu me perdi em meio a tantas mudanças que haviam me passado despercebidas, me perdi nele. Me pergunto até hoje como pude ser tão cega por tanto tempo. Ele sempre esteve ali, na porta ao lado. De repente os dias que eu não o via tornavam-se sem graça, apesar de eu não estar fazendo nada diferente. De repente, sem nenhum aviso lá estava eu, envolta dentro de uma sensação totalmente nova e desconhecida para mim, que me assustava mas que me fazia ficar tão encantada por uma pessoa. Então pude perceber que não tudo, mas parte do que nos mostram por aí é realmente verdade.


Sobre mim

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Onde está seu celular? No meu quarto.
E o amado? Na casa dele.
Cor do cabelo? Preto(natural)/Roxo(pintado, claro)
Sua mãe? Indescritível.
Seu pai? Como ele, só ele.
Minhas irmãs? Sou filha única.
Seu filho? Não sei se quero ter.
O que mais gosta de fazer? Muitas coisas.
O que você sonhou na noite passada? Não sei se foi noite passada ou retrasada, mas era muito complexo, e provavelmente tava fugindo de algo como sempre.
Onde você está? No cômodo sem definição que fica o computador.
Onde você gostaria de estar agora? Com uma pessoa.
Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? Em uma casa só minha, ou minha e de amigas.
Onde você estava há seis anos? Na minha antiga casa.
Onde você estava na noite passada? Aqui mesmo.
O que você não é? Tímida.
O que você é? Fora da casinha (não fui eu que defini isso).
Objeto do desejo? Nenhum no momento.
O que vai comprar hoje? Nada, ta meio tarde pra ir fazer compras.
Qual sua última compra? Uma água, umas balas e um passe de metrô.
A última coisa que você fez? Li.
O que você está usando? Pijama.
Na TV? Não sei, não tenho visto quase nada de tv atualmente.
Seu cachorro? Não tenho.
Seu computador? Se tornando cada vez mas necessário, mas suporto longos períodos sem ele, de boa.
Seu humor? Ótimo esse ano.
Com saudades de Alguém? Sempre!
Seu carro? Não tenho.
Perfume que está usando? Contém 1g 16.
Última coisa que comeu? De comida mesmo foi um quarterão do Mc.
Fome de quê? Liberdade.
Preguiça de? Tudo que envolva pensar e fazer exercícios físicos.
Próxima coisa que pretende comprar? Nada.
Seu verão? Não gosto de calor.
Ama alguém? Sim.
Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Hoje.
Quando chorou pela última vez? Provavelmente fim de semana passado, não lembro se essa semana.